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10 Junho 2022

F1 in Schools define finalistas brasileiros para a final mundial

O Brasil será representado por escolas do Espírito Santo e Paraná na decisão de 2023

Após as disputas envolvendo escolas públicas, particulares e do Sesi, já está garantida a presença brasileira na final mundial com as equipes: a Pocadores (SESI), Atlantis (Escola Privada) e Velo Racing (Escola Pública). O programa educacional foi criado pela Fórmula 1 e está presente no Brasil desde 2014, representado pela Associação Projetando o Futuro, comandada pelo professor Waldemar Bataglia. A Confederação Brasileira de Automobilismo iniciou em 2021 uma parceria de colaboração, por iniciativa do presidente Giovanni Guerra.

Foto: Integrandes da equipe Pocadores (Sesi)

A equipe Pocadores, formada por alunos da Escola SESI Jardim Penha, em Vitória (ES), venceu a edição 2022 a F1 in Schools, competição que fez parte do Torneio de Robótica do Sesi, realizado em São Paulo no último mês de maio. A final que reuniu escolas públicas e privadas definiu as equipes campeãs em abril. Venceram a Atlantis, do Colégio Universitário de Londrina (PR), e a Vélos, do Instituto Federal do Paraná, Campus Curitiba.  

De acordo com o professor Bataglia, o projeto existe há 20 anos no mundo e foi criado na Inglaterra com suporte da própria Fórmula 1. “A ideia é oferecer uma vivência prática de empreendedorismo e reforçar a área de ciências exatas para os alunos, como engenharia, matemática, física', explicou.

A disputa consiste em reunir equipes de “Fórmula 1” formada por seis alunos. “Não é um grupo de garotos, mas uma empresa, uma startup. Os estudantes passam por um treinamento no qual aprendem técnicas de gestão de projeto, fluxo de caixa, orçamento, como gerir as mídias de maneira profissional e recebem um software gratuito para projetar um modelo de Fórmula 1”, detalhou.  

A corrida ocorre em uma pista de 23 metros, trecho cronometrado de 20 metros, tempos entre 1s2 e1s3 e velocidade de 70km por hora. “Parece simples, mas para você fazer uma corrida, precisa estar perfeitamente construído, o projeto alinhado. Eles colocam o modelo no túnel de vento para melhorar a aerodinâmica, então, eles realmente trabalham firme”.

Mas vencer a corrida não define o finalista para a final mundial. São cinco sessões avaliadas por juízes de engenharia, de marketing e outros profissionais, para os quais os alunos apresentam seus trabalhos. “E a soma dos pontos é que indica quem é o campeão nacional, não basta a corrida. A corrida é importante, mas a corrida é 25% dos pontos apenas. Se a empresa não for bem como um todo, ele não ganha o campeonato”.

 

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Autor: Assessoria de Imprensa